Motéis vendiam cenas íntimas de clientes brasileiros para sites pornográficos na Rússia
Hoje pela manhã em entrevista coletiva na sede da Polícia Federal do Rio de Janeiro o delegado Ivan Leonel Pedrini, responsável pelo departamento de investigações de crimes eletrônicos revelou dados preliminares da operação “espiadinha” que investiga a violação da intimidade de clientes de motéis na Região Sudeste do Brasil.
Após três meses de investigações a Polícia Federal comprovou a existência de uma associação criminosa entre alguns proprietários de motéis no Brasil com líderes da máfia russa para comercialização ilegal de cenas íntimas dos frequentadores de motéis. As imagens eram captadas por meio de câmeras escondidas atrás de espelhos falsos e o áudio captado por microfones embutidos no frigobar.
O foco das investigações ficou restrito aos estados da região sudeste, no entanto o delegado Pedrini adverte que a máfia possui capilaridade por todas as regiões do país. Os vídeos eram catalogados por práticas sexuais e comercializados nas seguintes especialidades: convencional, ménage à trois, lésbicas, grupal, inter-racial e fio-terra.
Os vídeos estavam sendo disponibilizados por meio de downloads pagos e eram também comercializados em DVD’s vendidos em sex shops do leste europeu. Com o título de ‘Brazilian sunt toate obraznic’, que em romeno significa ‘As brasileiras são muito vadias’. A coleção já estava na vigéssima terceira edição e tinha custo aproximado de R$ 5,30.
O delegado Pedrini informou que até agosto encerra a investigação e revelará o nome dos motéis envolvidos nesta prática criminosa. Embora os sites tenham sido retirados do ar ainda existem vídeos abrigados em diversos compartilhadores de arquivos. As vitimas provavelmente terão que conviver com o desconforto da invasão de privacidade pelo resto da vida.
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