Em Serra, município capixaba da Região Metropolitana de Vitória, um fato inusitado gerou a demissão por justa causa da camareira Claudia Oliveira Silva, 23 anos, casada e evangélica. A jovem foi flagrada fazendo a ingestão do sêmen retido nos preservativos que eram descartados pelos clientes.
O sistema de vídeo-monitoramento do motel flagrou Claudia com diversos preservativos usados no corredor interno do motel, onde isoladamente durante seu período de refeição ela desamarrava as camisinhas e ingeria o conteúdo das mesmas. Tal fato foi flagrado após denúncia de colegas de trabalho que achavam estranho o isolamento da jovem no horário em que as demais camareiras estavam juntas conversando.
Claudia justificou seu ato dizendo que “gostava degustar o sabor do sêmen, mas seu marido não a ‘fornecia’ por acreditar que, segundo suas convicções religiosas, a boca servia para louvar e não para práticas sexuais”. Acreditou que ingerindo apenas o sêmen dos preservativos sem saber quem era o ‘dono’ não estaria cometendo adultério.
De fato a jovem não cometeu adultério mas rompeu com as normas de higiene do estabelecimento que disponibiliza equipamentos de proteção individual para que as funcionárias não sejam expostas aos fluídos dos clientes. Pedro Magnolli Vicentini, proprietário do motel, reflexivo disse:“quem bebe isso amanhã ou depois pode estar tentando inseminação também e ainda processando a gente”.
Se você não deseja que seu sêmen seja utilizado indevidamente deve solicitar a sua parceira ou ao seu parceiro que faça a ingestão do mesmo, ou que faça o descarte do preservativo em seu lixo caseiro para maior segurança.
FONTE: Jornal Novo Tempo, 03/04/14, p.21
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